Prêmio de consolação de Regina é “abacaxi”
Foto: Alan Santos
A Cinemateca Brasileira, sediada em São Paulo, que Regina Duarte passa a dirigir, foi considerada por ela “um presente” dado por Jair Bolsonaro.
De fato, a Cinermateca é um colosso. Conta com um acervo de 250 mil rolos de filmes e cerca de 1 milhão de documentos sobre o audiovisual do país — mereceria de qualquer governo um tratamento à altura. Mas o “presente” é também um abacaxi: sem recursos, a instituição vive a maior crise de sua história, sem verbas para a manutenção do seu rico acervo.
Sua gestão estava a cargo da Acerp, cujo contrato com o governo federal venceu há seis meses.
Na Cinemateca, Regina terá que mostrar o que não conseguiu na Secretaria de Cultura de Bolsonaro: foco, capacidade de gestão, de conseguir verbas e de montar equipes.