Secom não tem como sumir com vídeo
Foto: Adriano Machado/Reuters
Está claro que o governo não quer entregar o vídeo com a gravação da reunião ministerial de 22 de abril em que, segundo Sergio Moro, Jair Bolsonaro o teria pressionado para trocar o superintendente da PF no Rio de Janeiro.
Primeiro, o próprio Palácio do Planalto fez circular uma versão de que a gravação poderia conter apenas parte da reunião e até mesmo que o arquivo teria sido apagado.
E, depois, porque a AGU entrou ontem à noite com um recurso no STF para não disponibilizar a gravação que, segundo decisão de Celso de Mello, deverá ser entregue até amanhã ao Supremo.
É importante esclarecer que a Secom grava as reuniões na íntegra. Mais: se eventualmente um arquivo sumiu, não teria problema algum, pois sempre existe um back up — ou seja, há cópia do vídeo, como sempre feita pelo departamento de áudio da Secom.