TCU analisa interferência do governo em publicidade do BB
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As interferências do governo na publicidade do Banco do Brasil já foram avaliadas pelo TCU (Tribunal de Contas da União) —que determinou expressamente o cumprimento de regras que impedem que a Secom (Secretaria de Comunicação) analise as propagandas da instituição.
Na semana passada, o banco anunciou que estava vetando anúncios no site Jornal da Cidade Online, já condenado por publicar fake news. Carlos Bolsonaro, filho do presidente da República, reclamou. E justamente Fabio Wajngarten, que comanda a Secom, anunciou no Twitter que estava “contornando” o veto.
Um dia depois, o BB voltou a anunciar no site, que é alinhado com o governo.
O TCU voltará a debater a questão. No julgamento anterior, que terminou no dia 6 de maio, o tribunal analisou a interferência direta de Jair Bolsonaro na publicidade do banco.
Há um ano, Bolsonaro mandou suspender propaganda que tinha 50% de atores negros e uma personagem transexual. “Quem é que indica e nomeia o presidente do Banco do Brasil? Não sou eu? Não preciso falar mais nada então. A linha mudou. A massa quer o quê? Respeito à família”.