Troca de Rolando na PF do Rio blinda Bolsonaros
Foto: Reprodução
Ao dar a Carlos Henrique Oliveira, ex-superintendente da PF no Rio de Janeiro, o cargo de número 2 do órgão, Rolando Souza tomou uma decisão sob medida para livrar Jair Bolsonaro de suas preocupações.
Explica-se: o diretor-executivo da PF está sendo, de acordo com um experiente delegado, “retirado da área fim para a área meio”.
Ou seja, a diretoria executiva não trata de investigações, que ficam sob a responsabilidade da Diretoria de Combate ao Crime Organizado ou das próprias superintendências da PF.
Numa palavra, Oliveira passa a ser um diretor afeito à burocracia da PF, cuidando, por exemplo, de imigração, porte de armas, produtos químicos e do sistema de identificação nacional.
Está, portanto, totalmente fora das investigações que vinha chefiando no Rio e que tanto tiravam o sono de Bolsonaro.