Assassino de Floyd pode pegar 40 anos de prisão
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O procurador-geral de Minnesota, Keith Ellison, agravará a acusação contra o policial de Minneapolis suspeito de ter asfixiado até a morte um homem negro no último dia 25 em Minneapolis. Demitido e inicialmente acusado de homicídio em terceiro grau, Derek Chauvin, de 44 anos, será processado também por homicídio em segundo grau. Além disso, a Procuradoria acusará os outros três policiais demitidos por terem participado da ação de terem ajudado e favorecido o assassinado, e já entrou com mandado de prisão para o trio. A morte de George Floyd provoca protestos nos Estados Unidos, alguns deles violentos, há nove dias, assim como em outras partes do mundo, como Londres e Roterdã.
Floyd, de 46 anos, morreu depois que Chauvin, um policial branco, ajoelhou-se sobre o seu pescoço por quase nove minutos, reacendendo a questão explosiva da brutalidade policial contra negros cinco meses antes da eleição presidencial de 3 de novembro.
O policial foi demitido e acusado na semana passada de assassinato em terceiro grau, quando o indivíduo não tem a intenção de matar, mas assume desprezo pela vida humana a ponto de gerar lesão tão grave que pode provocar a morte do outro, e homicídio culposo em segundo grau.
Já o assassinato em segundo grau é quando a morte é intencional, ainda que não premeditada. Com a nova acusação, que se soma às outras duas, Chauvin pode receber uma sentença de até 40 anos de prisão, 15 anos a mais do que a sentença máxima para assassinato em terceiro grau e homicídio culposo.
Advogado da família Floyd, Benjamin Crump disse que a notícia é “um importante passo no caminho da justiça”.