Doria defende expulsão de manifestantes no Largo da Batata
Foto: Roberto Casimiro/Fotoarena/Estadão Conteúdo
O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), afirmou que a Polícia Militar agiu “de forma correta” ao usar bombas de efeito moral e balas de borracha para dispersar um ato contrário ao governo do presidente Jair Bolsonaro neste domingo, 7. Segundo Doria, a PM agiu para conter o comportamento de baderneiros e evitar, além de confrontos, prejuízos físicos, financeiros e materiais após o término da manifestação no Largo da Batata, região oeste da capital. Um grupo menor de manifestantes se deslocava em direção à Avenida Paulista, onde apoiadores do governo Bolsonaro se reunu, quando ocorreu a ação da polícia.
“Novas medidas serão adotadas pela Polícia Militar para que, em próximas e futuras manifestações, fiquem claramente separados vândalos de manifestantes. Os manifestantes merecem respeito nas suas posições, sejam pró ou contra o governo Bolsonaro”, disse o governador, durante entrevista coletiva no Palácio dos Bandeirantes.
Segundo Doria, a Corregedoria da Polícia Militar irá analisar as imagens que circulam por redes sociais, de policiais militares detendo pessoas que circulavam no local. “Se houve erro, que os que erraram sejam punidos. São Paulo não tem compromisso com o erro e não endossa nenhuma atitude de violência da sua polícia”, afirmou o governador.
De acordo com Doria, as manifestações realizadas neste domingo em São Paulo – tanto na Avenida Paulista, onde se encontraram apoiadores do presidente Jair Bolsonaro, quanto no Largo da Batata – aconteceram de forma democrática e em paz. Doria ressaltou que os tumultos foram realizados após o fim das manifestações e sem a anuência dos organizadores dos atos.
Para o governador, as organizações das manifestações foram ordeiras e cumpriram com o estabelecido, de não reunirem grupos antagônicos no mesmo espaço.