Escândalo de Witzel envolve dirigente do Botafogo
Foto: Marcelo Figueiredo/Ascom
Na representação contra o governador Wilson Witzel (PSC), o Ministério Público citou um dirigente do Botafogo, vinculando-o a um contrato de R$ 12 milhões, suspeito de fraude.
A empresa Speed, supostamente contratada para distribuir medicamentos, apresentou ao governo como se fosse seu um endereço de e-mail de um escritório de advocacia empresarial, o Rouxinol & Rivera, que seria de Anibal Rouxinol.
No mesmo endereço em que funciona o Rouxinol & Rivera, diz o MPF, funciona o CNPJ do filho dele, Anibal Rouxinol Segundo, gerente jurídico do clube. Eles sustentam nesses dados a desconfiança sobre a empresa.
O dirigente diz não ter qualquer relação com a distribuição de remédio, afirma nunca ter ouvido falar na Speed, assim como seu pai, que, apesar de trabalhar com a abertura de empresas, afirma não ter prestado serviços para a distribuidora de medicamentos.
O pai diz que alguém certamente pegou o endereço de e-mail de sua empresa e colocou nesse registro do Ministério da Fazenda. Ele acrescenta que sua empresa nem funciona mais no endereço físico mencionado.
O filho afirma que criou a empresa jurídica somente para receber pagamentos do Botafogo e que por não ter escritório próprio fez seu registro no do pai. Ele diz que sua sua única atividade advocatícia é a que exerce no clube de futebol.