MPRJ fala em “histórico de violência” de Queiroz
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No pedido de prisão de Fabrício Queiroz, ao explicar a necessidade do ex-assessor estar atrás das grades, o MPRJ afirmou que sua periculosidade “se materializa no fato de ser ex-Policial Militar, com capacidade técnica para o emprego de armas de fogo, além de histórico de mortes violentas”.
Os promotores lembraram o episódio em que Queiroz e o miliciano Adriano de Nóbrega mataram uma pessoa durante uma ocorrência policial quando ainda eram PMs.
O MPRJ também informou ao juiz Flavio Itabaiana que “há fortes indícios de que Fabrício Queiroz ainda mantenha influência sobre o grupo de milicianos que domina os bairros do Itanhangá e Rio das Pedras, chegando a prometer a um amigo ameaçado pela milícia que intercederia pessoalmente a seu favor junto aos criminosos”
E que “quem tem influência para dissuadir milicianos de ameaças feitas a alguém, também possui de fato poder para persuadi-los a ameaçar outrem, de modo que sua prisão cautelar se mostra a única medida capaz de mitigar a periculosidade concreta do ex-policial ora investigado”.