Após trair eleitores, Marta quer ser vereadora em São Paulo

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Foto: Elza Fiúza/Agência Brasil

Se depender dos planos da cúpula do Solidariedade, o partido de Marta Suplicy, a ex-ministra sairá candidata neste ano a vereadora por São Paulo. O projeto de encabeçar uma chapa ou ocupar o posto de vice em alguma composição está praticamente descartado.

Os cenários projetados pelo Solidariedade reservam à ex-ministra o papel de “puxadora de votos” para ajudar a sigla de Paulinho da Força a fazer legenda e montar uma bancada municipal.

A ex-prefeita de São Paulo e ex-senadora se filiou ao Solidariedade no dia 2 de abril. “Filiei-me ao Solidariedade com a perspectiva de continuar lutando pela construção de uma frente ampla para disputar as eleições de 2020 que poderá governar a cidade de São Paulo com força política, competência e compromisso social. Nesta arquitetura de unidade democrática posso exercer qualquer papel. Pretensão pessoal não é o que me move neste momento”, disse Marta na ocasião.

ATUALIZAÇÃO, 12H10 — A assessoria da ex-senadora entra em contato com o Radar para negar o interesse de disputar uma cadeira na Câmara: “Desminto peremptoriamente a nota publicada hoje, 21/07/2020, pela Coluna Radar, da Veja, que trata de eventual candidatura minha à Câmara dos Vereadores. Não é verdade. Não serei candidata à vereadora em hipótese alguma. Estou empenhada em construir uma chapa Frente Ampla a favor da democracia, que una os setores liberais e progressistas da cidade de São Paulo”.

O Radar mantém a nota. Basta ler o texto para compreender que essa é a intenção dos caciques do partido ouvidos pelo Radar, não, como nota-se, uma vontade da ex-senadora.

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