Aras desidrata operações do MPF
FOTO: DIDA SAMPAIO/ESTADÃO
A força-tarefa da Greenfield, do MPF, em Brasília, está sob novo regime para sobreviver aos tempos de escassez da gestão de Augusto Aras. Três semanas depois de a Procuradoria-Geral da República reduzir o tamanho do efetivo da equipe, a ordem interna entre os procuradores da operação é rejeitar de pronto negociações para acordos de leniência e colaboração. O motivo é a falta de “braços”, dizem. Outra consequência direta foi o adiamento de investigações importantes. Com menos gente, tiveram de priorizar casos próximos de caducar.
A operação solicitou aumento de estrutura. Como resposta, a PGR manteve cinco procuradores no caso até o fim deste ano, mas só um deles tem dedicação exclusiva até lá.
O temor desses procuradores é de a força-tarefa se transformar em um grupo de atuação, sem dedicação exclusiva.