Laboratórios se recusam a vender vacina sem lucro

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Foto: Istock

Executivos de grandes empresas farmacêuticas encarregadas de produzir vacinas contra o novo coronavírus expressaram confiança em audiência realizada no Congresso norte-americano ontem. No entanto, os laboratórios Pfizer, Merck Sharp & Dohme (MSD) e Moderna afirmaram que, caso tenham sucesso na produção, não a venderão a preço de custo.

Enquanto isso, a AstraZeneca e a Johnson & Johnson concordaram em, inicialmente, vender suas potenciais vacinas sem lucro.

De acordo com o canal de televisão Fox de Orlando, a Moderna recebeu US$ 483 milhões (aproximadamente R$ 2,4 bilhões) do governo dos Estados Unidos para desenvolver uma vacina.

Julie Gerbading, vice-presidente executiva da MSD, afirmou que a empresa não está recebendo nenhum financiamento. As duas farmacêuticas, porém, não esclareceram quanto cobrariam dos consumidores.

Já a Pfizer, questionada se sua recusa em aceitar fundos federais poderia levar ao aumento de preços, disse que a intenção é apenas avançar nos estudos. “Não aceitamos o financiamento do governo federal apenas pelo motivo de querermos avançar o mais rápido possível com nosso candidato a vacina para a clínica”, afirmou John Young, diretor de negócios da empresa.

Por outro lado, a AstraZeneca, parceria da Universidade de Oxford no desenvolvimento de uma das vacinas em estágio mais avançado hoje, prevê a entrega de 300 milhões de doses a preço de custo. A Johnson & Johnson também afirmou que o preço de mais de um bilhão de doses não vai gerar lucro durante a fase de emergência da pandemia.

Uol