Bolsonaro e filho têm uma pilha de suspeitas de desvios de verbas

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Foto: Reprodução

O presidente Jair Bolsonaro demonstrou nos últimos dias irritação ao ser questionado sobre a razão dos 27 cheques que somam R$ 89 mil depositados por Fabrício Queiroz e sua mulher, Márcia Aguiar, para a primeira-dama Michelle Bolsonaro.

No domingo (23), ele disse que tinha vontade de agredir um repórter do jornal O Globo que o questionou sobre o tema. “A vontade é encher tua boca com uma porrada, tá?”, afirmou.

Nesta quarta-feira (26), ele voltou a demonstrar incômodo. “Com todo o respeito, não tem uma pergunta decente para fazer? Pelo amor de Deus”, respondeu Bolsonaro, ao ser questionado se havia se arrependido da resposta dada no fim de semana. Ele também chamou um jornalista de “otário”.

A pergunta que vem se repetindo sobre os depósitos para Michelle, contudo, não é a única ainda sem resposta sobre a relação do presidente com Queiroz e o suposto esquema da “rachadinha” no antigo gabinete do hoje senador e ex-deputado estadual Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ).

Amigo do presidente há 30 anos, Queiroz atuou como assessor de Flávio na Assembleia Legislativa do Rio. Queiroz está em prisão domiciliar e, assim como Flávio, é investigado sob suspeita dos crimes de peculato, organização criminosa e lavagem de dinheiro.

Redação com Folha