Escolas começam a usar autores de direita
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Pensadores liberais, que defendem a primazia do indivíduo e são céticos quanto ao coletivismo e à intervenção estatal, foram incluídos no currículo de escolas estaduais de Minas Gerais neste período de pandemia.
A decisão foi adotada pelo governo de Romeu Zema, pertencente ao Novo, um partido de orientação liberal. Cerca de 382 mil alunos do ensino médio estão tendo contato com autores que raramente aparecem na sala de aula, no que está sendo considerado um marco por entusiastas do liberalismo no Brasil.
“O ensino público no Brasil, e em Minas não é diferente, sempre foi uma escolinha de marxismo, feita para formar mini-Marx”, diz Luiz Orione, professor da rede estadual de filosofia em Minas Gerais e um dos autores da iniciativa.
Liberal, ele levou a ideia de incluir autores desse vertente ideológica à Secretaria de Educação no começo da pandemia.
Redação com Folha