Haddad ultrapassa Moro em disputa eleitoral com Bolsonaro
Foto: Marcos Correa/PR
Uma pesquisa divulgada pelo portal Poder360 mostra que, se as eleições presidenciais de 2022 fossem hoje, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) lideraria com folga as intenções de voto no primeiro turno. Mas empataria com o ex-ministro da Justiça Sergio Moro no segundo turno. O levantamento foi realizado pelo PoderData entre os dias 3 e 5 de agosto, por telefone.
Bolsonaro aparece com 38% das intenções de voto no primeiro turno. Atrás dele, fica o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad (PT), com 14%. Moro está em terceiro lugar, com 10%.
A pesquisa também inclui o ex-governador do Ceará Ciro Gomes (PDT, com 6% das intenções de voto); o ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta (DEM, 5%); o governador de São Paulo, João Doria (PSDB, 4%); e o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB, 3%).
Entre os entrevistados, 12% afirmaram que votariam branco ou nulo; e 8% disseram não saber em quem votariam no primeiro turno.
Nas simulações de um segundo turno, Bolsonaro venceria o petista Fernando Haddad se as eleições presidenciais fossem hoje. O presidente teria 42% das intenções de voto contra 34% do petista. Na disputa com Doria, Bolsonaro venceria com 44% dos votos, contra 30% do tucano.
Já se o segundo turno fosse disputado entre Bolsonaro e Moro, o resultado seria um empate, ambos com 41% das intenções de voto. Outros 18% dos eleitores disseram não saber em quem votariam ou afirmaram que votariam branco ou nulo.
Em um cenário em que o presidente disputa o segundo turno com o ex-juiz da Lava Jato, 62% dos eleitores que disseram que votariam em Haddad no primeiro turno migrariam o voto para Moro na disputa decisiva.
A pesquisa foi realizada pelo PoderData, divisão de estudos estatísticos do portal Poder360. Os dados foram coletados de 3 a 5 de agosto, por meio de ligações para celulares e telefones fixos. Foram 2.500 entrevistas em 512 municípios, nas 27 unidades da federação. A margem de erro é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos.