Pesquisador renomado é preso por desvios na Fiocruz
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A prisão do médico e pesquisador Guilherme Franco Netto, acusado de participar de um esquema de direcionamento de contratos na área de saúde, causou perplexidade na Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz): ele é considerado um quadro de primeira linha da instituição, um nome respeitado no Brasil e no exterior na área de sustentabilidade e responsável por estudos essenciais, como o impacto do desastre da mineradora Vale em Brumadinho e as consequências do surgimento de manchas de óleo no litoral nordestino para as comunidades atingidas.
Franco Netto foi preso na operação Dardanários, que investiga desvios na área de saúde e atingiu também o secretário de Transportes Metropolitanos de São Paulo, Alexandre Baldy.
De acordo com cientistas da Fiocruz ouvidos pela coluna, Franco Netto, que desenvolve trabalhos vinculados à vice-presidência de Ambiente, Atenção e Promoção da Saúde da fundação, é referência na área e sempre foi considerado um pesquisador sério.
Redação com Folha