Plano da CBF para covid19 tem pane
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Como saldo do final de semana, tivemos três times com surtos de coronavírus: o Goiás, o Imperatriz e o CSA. Isso levou ao adiamento de um jogo da Série A e outro da Série C, ambos em cima da hora. Está claro que houve uma pane geral no plano da CBF para prevenção de coronavírus já na estreia do Brasileiro.
Ora, a promessa da confederação era de que seriam feitos testes prévios ao Brasileiro para se garantir um ponto de partida zerado de elencos, teoricamente, livres de infecção (ou o mais próximo disso possível). A comissão médica da entidade garantia que esse sistema evitaria surtos.
Não foi o que aconteceu. Dos 60 times em disputa nas três séries, três tiveram surtos. E a CBF só soube identificar pouco antes das partidas. Chegamos a ver a bizarrice de ter São Paulo e reservas do Goiás em campo para uma partida após 10 testes positivos do time goiano – um falso positivo, segundo o Goiás.
Só se podia chegar a essa situação após uma sequência de erros. Campeonatos de elite pelo mundo testam todos os jogadores nesta epidemia antes de eles entrarem em campo, e o restante dos envolvidos no jogo também. A questão é como o procedimento é feito.
No caso do Brasileiro, campeonato com deslocamentos e desafios complexos, está claro que as medidas deveriam ser tomadas antes e em conjunto com os clubes. O protocolo da CBF previa que já em fase de treinos os clubes pudessem fazer testes de Covid e mostrar resultados à entidade. Havia ainda os Estaduais, que fizeram seus exames, como amostragem. Mas a confederação demonstrou ter chegado ao início do Nacional às cegas.
Redação com Uol