Avião de Bolsonaro teve que arremeter antes de pousar
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Após o avião que levava a comitiva presidencial para Sinop, Mato Grosso, arremeter por pouca visibilidade provocada pelas queimadas na região, o presidente Jair Bolsonaro voltou a causar aglomeração durante agenda oficial nesta sexta-feira. Ao desembarcar, Bolsonaro cumprimentou apoiadores aglomerados no aeroporto em busca de um aperto de mão. Sem máscara, ele segurou crianças no colo, que também não faziam uso do equipamento de proteção, e até um cachorro, que chegou ao colo do presidente entregue por apoiadores.
Bolsonaro tem também agenda em Sorriso, onde participa, ainda hoje, de um ato de entrega de Títulos de Propriedade Rural e o Lançamento Simbólico do Plantio de Soja. Mais cedo, ele participou, em Sinop, de um ato realizado pelo representantes do Agronegócio. Na ocasião, o presidente afirmou que o seu avião precisou arremeter por falta de visibilidade, provocada por queimadas na região. O pouso ocorreu na segunda tentativa. Durante o evento, o presidente afirmou que o Brasil é “exemplo para o mundo” na preservação ambiental.
— Quando nosso avião foi pousar hoje, ele arremeteu. É a segunda vez que isso acontece na minha vida, uma vez foi no Rio de Janeiro, e, obviamente, sempre é algo anormal. No caso, é que a visibilidade não estava muito boa. Para nossa felicidade, na segunda vez conseguimos pousar — explicou.
A empresa responsável pela administração do aeroporto de Sinop, Centro-Oeste Airport (COA), confirmou que o problema foi provocado pelas queimadas na região e disse que vem registrando episódios semelhantes nos últimos dias.
Também participaram da cerimônia o governador do Mato Grosso, Mauro Mendes (DEM), e os ministros da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, da Secretaria de Governo, Luiz Eduardo Ramos, e do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Augusto Heleno.