Cultura está cheia de nomeados sem relação com a área
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Esta semana, o governo nomeou a dentista Edianne Paulo de Abreu, que foi candidata a deputada federal pelo PSL, para o Centro Técnico do Audiovisual (CTAv), e o coronel do Exército Lamartine Barbosa Holanda para comandar a Funarte. Os dois têm algo em comum: são ilustres desconhecidos no meio cultural. O próprio secretário de Cultura, o ator Mario Frias, também tem um currículo modesto. Aliás, até ontem, o capitão da PM baiana André Porciuncula, especialista em segurança de patrimônio, era o secretário de Fomento à Cultura. Com esse time raquítico é, até prova em contrário, difícil esperar muita coisa. Talvez não fazer nada em prol desse setor seja mesmo o objetivo do Palácio do Planalto. Afinal, como já ensinava o Barão de Itararé: “De onde menos se espera, daí é que não sai nada”. Em tempo: o moço da foto, com um gorro com o símbolo comunista da foice e o martelo, é o presidente da Biblioteca Nacional, Rafael Nogueira, e a imagem foi postada pelo próprio, semana passada! Engraçadinho!