Itamaraty vê ida de Ernesto Araújo ao Senado como guerra

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Foto: 11/09/2019 Eric Baradat/AFP

O anúncio do convite dos senadores para que Ernesto Araújo explique melhor os motivos da ida do secretário de estado norte-americano, Mike Pompeo, a Roraima deu início a uma verdadeira corrida contra o tempo no Itamaraty.

Para preparar o chanceler para o crivo dos integrantes da Comissão de Relações Exteriores do Senado, a burocracia da diplomacia brasileira tirou reuniões da agenda e desde domingo vira madrugadas. Os departamentos estratégicos também já foram acionados.

O objetivo da força-tarefa é preparar o ministro — ele próprio um grande conhecedor do tema Estados Unidos, que serviu à embaixada em Washington — para as justificativas dadas a respeito do possível uso do Brasil como instrumento eleitoreiro na terra do Tio Sam.

Noblesse oblige, Araújo ainda terá que responder sobre outras questões que caíram no radar dos parlamentares, como a pífia presença das mulheres à frente das embaixadas, constatada no mutirão de sabatinas realizado nesta segunda-feira.

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