Parlamentares questionam nomeação de um irmão Weintraub à OEA
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O governo Bolsonaro não explicou a indicação dos irmãos Weintraub a organismos internacionais questionada pela oposição. A Secretaria-Geral da Presidência respondeu um requerimento de informação dos deputados Rogério Correia (PT-MG) e Áurea Carolina (Psol-MG) sobre o tema afirmando que as perguntas feitas não se inserem na competência do órgão.
Segundo a resposta enviada aos parlamentares, o tema relativo à indicação do assessor especial da Presidência, Arthur Weintraub, à Organização dos Estados Americanos (OEA) não faz parte do escopo da Secretaria-Geral, que recebeu as perguntas, e sim da própria Presidência da República. Ontem, Arthur Weintraub anunciou, em um vídeo ao lado de Jair Bolsonaro, que vai deixar o governo para assumir um cargo na OEA.
A coluna informou em julho que deputados da oposição apresentaram à Secretaria-Geral, comandada pelo ministro Jorge Oliveira, um pedido de informações sobre a indicação do assessor especial da Presidência, Arthur Weintraub, à OEA. Rogério Correia e Áurea Carolina questionaram se essa indicação e a de seu irmão, o ex-ministro da Educação Abraham Weintraub, ao Banco Mundial, seriam uma “espécie de ‘boquinha’ para a família Weintraub”.
Os deputados também perguntaram “quais argumentos levam o governo a ter o interesse de indicar duas pessoas da mesma família, no caso os irmãos Abraham Weintraub e Arthur Weintraub, para cargos em organismos internacionais”.