Governadora de SC expõe nazismo no Estado
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Em setembro, o PL da pequena cidade de Pomerode (SC), de forte colonização alemã, divulgou sua chapa de candidatos a vereador. Entre eles, estava o professor Wandercy Pugliesi, que durante anos deu aulas de História em cursinhos da região do vale do Itajaí, norte catarinense.
Nada anormal, se não fosse o fato de ele ter uma suástica nazista pintada em azulejos no fundo da piscina de sua casa, flagrada por uma foto aérea há alguns anos.
Pressionado, o partido acabou cancelando a candidatura e expulsando Pugliesi de seus quadros. O professor foi procurado por meio de seu celular, mas não atendeu ao pedido de entrevista.
A mera possibilidade de que um simpatizante do nazismo pudesse concorrer a um cargo eletivo mostra a força dos defensores do regime de Adolf Hitler no estado.
Outro exemplo veio à tona nessa semana, após a posse de Daniela Reinehr (sem partido) como governadora interina de Santa Catarina. Ela substitui temporariamente Carlos Moisés (PSL), afastado por ser alvo de processo de impeachment.
O pai da governadora, o professor de História Altair Reinehr, é um hitlerista convicto e negacionista do Holocausto. Reinehr até agora se esquivou ao ser questionada se partilhava dessas visões.
Redação com Folha