Grupo quer obrigar mulheres a terem filhos de estupradores
Foto: Reprodução/ Veja
Grupos e movimentos religiosos que atuam há anos contra qualquer possibilidade da realização do aborto estão ativos nessa campanha eleitoral.
São vários candidatos com essa plataforma.
Esses grupos pró-vida, como se intitulam, integram a Rede Nacional em Defesa da Vida e da Família. O movimento envia aos candidatos a prefeitos e vereadores o “Termo de compromisso pela vida”.
Pretendem criar uma “bancada” pais afora de “legisladores pela vida”.
Nesse documento, quem assina se compromete a se posicionar sempre contra as formas de aborto, em quaisquer circunstâncias, e a lutar contra a descriminalização dessa prática.
E quem seguir essas orientações, diz o termo, entrará para o “Hall da Fama Nacional de Prefeitos e Vereadores Pró-Vida”.
“Medalhas, honrarias e certificados serão concedidos em sessão solene anual”, diz o termo.
Esses grupos se uniram para impedir a interrupção da gravidez da menina de 10 anos que foi estuprada no Espírito Santo. Chegaram a fazer protestos em frente a um hospital e a hostilizar médicos.