Legislativo paulistano pode sofrer onda renovadora
Foto: Eduardo Knapp/Folhapress
Eleita em 2016, quando a onda de renovação política que atingiria a política brasileira dois anos depois ainda começava a ganhar forma, a Câmara Municipal de São Paulo é formada majoritariamente por vereadores vitoriosos em mais de uma eleição para o legislativo municipal.
Dos atuais ocupantes das 55 cadeiras, apenas 19 (35%) estão em seus primeiros mandatos. Número significativamente inferior ao índice de renovação de 47% da Câmara dos Deputados em 2018. Tendência que pode chegar agora a São Paulo, constatam (e lamentam) alguns vereadores.
A polarização tucanos versus petistas que marcou a história política do Brasil nas últimas décadas, e que tem perdido força em escala federal, subsiste na capital paulista. Na Câmara, o PSDB, partido do prefeito Bruno Covas, tem a maior bancada, com 12 vereadores, acompanhado de perto pelo PT, que tem nove.
Ao todo, os vereadores aprovaram 1.095 projetos de lei a contar de janeiro de 2017, desde propostas mais significativas, como a privatização de equipamentos públicos da cidade, até as numerosas denominações de ruas e homenagens a figuras ilustres (e outras nem tanto).
Redação com Folha