Periferia de SP pode mudar Câmara de vereadores
Foto: André Rodrigues/Gazeta do Povo
Em Paraisópolis, segunda maior favela de São Paulo, um grupo de amigos discutia no começo deste ano o que fazer nas eleições municipais.
“Por que votar em candidato de fora, se podemos juntar forças entre nós e elegermos um candidato do gueto? A favela pela favela”, disse o mestre de obras Marcondes Luz, 49.
Dessa conversa, surgiu a ideia de apostar em uma candidatura própria e coletiva para o cargo de vereador.
Morador da comunidade há décadas, Marcondes é o nome de urna da candidatura coletiva Bancada Periférica do Avante. O exemplo não é isolado.
Com a ideia de renovar o Legislativo e trazer mais representantes das periferias da capital paulista, líderes comunitários, empresários, advogados, professores, sociólogos, entre outros, disputam pela primeira vez o cargo em uma eleição que se tornou mais concorrida.
Redação com Folha