PSL mineiro pode ir à Justiça contra ministro
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A revolta de mais de um terço dos candidatos a vereador do PSL em BH não se restringe à capital mineira. Além da ex-mulher de Marcelo Álvaro Antônio, que disputa uma vaga de vereadora e recebeu R$ 690 mil da verba do partido, outra campeã de recursos é Delegada Sheila, candidata à prefeitura de Juiz de Fora, com R$ 1,17 milhão.
Ela faz dobradinha com o deputado Charlles Evangelista (PSL-MG), presidente formal do PSL-MG e integrante do grupo político comandado por Álvaro Antônio.
Entre os 50 candidatos aptos ao pleito, o partido fez repasses, além da mulher do ministro, de R$ 100 mil para o vereador Léo Burguês, que tenta reeleição, e de R$ 60 mil para Maurício Vidal. Este último é secretário parlamentar do deputado federal Delegado Marcelo Freitas, também do partido de Minas.
O presidente do PSL da cidade de Belo Horizonte, Jandir Siqueira, minimiza o risco de implosão no partido e não esconde a participação do ministro. “Falo para eles, ‘gente vamos fazer campanha sem se preocupar com quem recebeu mais ou menos’. A lei não diz que tem que ser igualmente para A, B e C”, afirma.
Redação com Folha