Redes sociais recusam censurar conteúdos
Foto: Reprodução/ Internet
A pouco mais de um mês das eleições, as grandes empresas de internet se movimentam para tentar minimizar o efeito danoso do uso de suas plataformas para a desinformação de cunho político. Gigantes como Google, TikTok, Facebook, Twitter e WhatsApp criam medidas como comitês, canais de denúncias e ferramentas para dar visibilidade a informações oficiais sobre o pleito. Algumas proíbem anúncio político pago.
Um ponto, porém, não é negociado pelas gigantes da tecnologia donas das redes sociais. Mesmo após os casos de propagação de fake news nas eleições de 2016 nos EUA e de 2018 no Brasil, elas mantêm as diretrizes globais de não se posicionarem como juízes dos conteúdos, com bloqueios e retirada de postagens com desinformação do ar.
Dizem focar mais esforços na identificação de comportamentos que passaram a ser chamados de inautênticos. São, em suma, os que já estão proibidos, como contas falsas, redes coordenadas com contas falsas ou interferência política internacional, no caso do Facebook.
Redação com Folha