
Sabatinas de candidatos ao STF são farsas
Foto: Samuel Figueira/TRF 1ª Região
Nem todas foram um piquenique ensolarado, como descreveu uma delas o colunista da Folha Marcelo Coelho, mas as sabatinas feitas pelo Senado dos indicados a ministro do Supremo Tribunal Federal apresentam na maior parte dos casos um padrão. Questionamentos superficiais e repetitivos, respostas evasivas ou em juridiquês rebuscado, além de horas e horas gastas com discursos políticos, embates entre governistas e oposição e elogios aos candidatos.
Nove dos atuais dez ministros do STF passaram por sabatinas na Comissão de Constituição e Justiça do Senado nas últimas duas décadas —o décimo, Marco Aurélio Mello, foi indicado e aprovado em 1990—, em sessões que duraram de duas a até quase 13 horas.
Redação com Folha