ABI denuncia litigância de má-fé da Universal

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Foto: Keiny Andrade/Folhapress

A ABI (Associação Brasileira de Imprensa) apresentou nesta terça-feira (17) representação para que o Ministério Público Federal abra inquérito civil para apurar uma suposta perseguição de pastores da Igreja Universal contra o escritor João Paulo Cuenca.

No fim de outubro, a Folha mostrou que nas dezenas de processos de indenização movidos por pastores da Igreja Universal contra Cuenca há petições com textos idênticos e trechos que mostram o uso de modelos de redação, indicando uma ação orquestrada.

As petições foram apresentadas à Justiça após Cuenca ter publicado em junho no Twitter que o “brasileiro só será livre quando o último Bolsonaro for enforcado nas tripas do último pastor da Igreja Universal”, parafraseando texto do autor do século 18 Jean Meslier.

Os escritos originais de Meslier trazem a afirmação de que “o homem só será livre quando o último rei for enforcado nas tripas do último padre”.

Cuenca, que foi colunista da Folha de 2013 a 2016, diz que a postagem é uma sátira de uma metáfora que já foi utilizada por inúmeros autores. Afirma que nunca teve intenção de incentivar qualquer tipo de violência.​

Os advogados do escritor já contabilizam mais de 120 ações de indenização por danos morais protocoladas em cidades de 21 estados. A soma dos valores pedidos nos processos já passa de R$ 2 milhões.

A reportagem da Folha é citada na representação apresentada pela ABI, na qual a associação afirma que o escritor teve a sua liberdade de opinião atacada.

“Trata-se de uma inquisição particular em curso. De modo muito instrumentado, pastores da Igreja Universal do Reino de Deus desejam vingar-se do escritor João Paulo Cuenca”, diz a peça do escritório de advocacia Nicodemos & Nederstigt.

Os advogados reiteram que o caso se trata de uma violação do direito à liberdade de expressão e que, por isso, a atribuição é da Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão. A manifestação foi encaminhada ao subprocurador-geral da República, Carlos Alberto Vilhena, procurador federal dos Direitos do Cidadão.

Redação com Folha

 

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