Livro relata peripécias do último general-presidente
Foto: João Bittar
Tentando se equilibrar entre o enfrentamento da linha dura dos militares e a contenção do avanço das oposições rumo à democracia, o presidente João Figueiredo, último presidente da ditadura, conseguiu levar a cabo o processo de abertura política que, em 1985, pôs fim aos 21 anos do regime de exceção.
É essa, em síntese, a avaliação do papel político do general que Bernardo Braga Pasqualette faz em “Me Esqueçam – Figueiredo”. Para o autor, o saldo do seu mandato de seis anos, a partir de 1979, é positivo. O livro aponta poucos equívocos do militar, que teriam sido superados por acertos em momentos cruciais.
A crítica mais contundente está associada, sem surpresa, à frouxa reação de Figueiredo diante do frustrado atentado a bomba no Riocentro, em 1981, durante um show na véspera do Primeiro de Maio.
A obra relata como o presidente agiu com tibieza no episódio, permitindo que um inquérito desacreditado acabasse inconclusivo, quando já na época era evidente a participação de agentes dos porões da repressão, que, sintonizados com a ala militar que sabotava a abertura, agiam com desenvoltura.
Redação com Folha
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