Brasil tem tsunami de fake news sobre vacina
Foto: Stephen Lam/Reuters
Nos últimos dias, o Google registrou aumento no interesse dos brasileiros quanto aos imunizantes contra a covid-19. Até aqui, tudo óbvio. Porém, as três primeiras consultas no ranking relacionado às vacinas trazem os termos “chinesa” e “Peru”. Confuso? Circula no WhatsApp “fake news” sobre o país vizinho do Brasil ter suspenso testes com a Coronavac por problemas neurológicos com um voluntário. Ou seja, a pandemia das notícias falsas continua a assolar o País. Jair Bolsonaro tem posto em dúvida a segurança e eficácia dos imunizantes.
A Bites Consultoria comparou posts na última semana no Twitter das hashtags contra e a favor da vacinação. As negacionistas apareceram 63 mil vezes, ante 4 mil das postagens com termos aderentes à imunização.
Terra redonda. O argumento do movimento “antivax” é que essa é uma questão de foro privado. O STF formou maioria a favor de sanções contra quem não se vacinar no Brasil.
Apesar das declarações do presidente, a campanha de comunicação do Ministério da Saúde, ao menos conforme o plano inicial, defende “reforçar a segurança da(s) vacina(s)”. Um dos motes, segundo o documento, será “vacina segura”.
“A comunicação será de fácil entendimento e disruptiva, com o objetivo de quebrar crenças negativas contra a vacina”, diz trecho do plano. Em outro ponto, a mensagem diz que o SUS “trabalha sempre tendo como premissa a segurança e eficácia dos imunizantes”.
O ministério diz estar preocupado com o movimento “antivax” no Brasil. A equipe de comunicação promete uma espécie de lista com respostas para as perguntas mais frequentes sobre o tema.
O ministério precisa enviar os esclarecimentos a Jair Bolsonaro para ver se o presidente para de jogar contra a vacina.
Do ex-presidente da Anvisa William Dib: “Colocar o cidadão para assinar termo de compromisso é uma ignorância porque isso vai custar atraso na vacinação em um país tão grande como o nosso”.
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