Escândalo da Abin tem solução simples
Foto: Pedro França/Agência Senado
Caso a PGR (Procuradoria-Geral da República) investigue a fundo uma suposta produção de relatório feito pela Abin (Agência Brasileira de Inteligência) a favor do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), filho do Presidente da República, basta uma quebra de sigilo telemático (de comunicações) para confirmar ou não o ato.
De acordo com juristas, peritos, policiais federais e agentes da Abin, caso haja investigação “séria” e “independente”, como defendeu hoje o ministro da Justiça e Segurança Pública, André Mendonça, não há como encobrir erros da Abin: com a quebra do sigilo seria “razoavelmente fácil” descobrir se houve ou não ação ilegal. No entanto, há entraves que não devem facilitar uma apuração idônea, dizem as fontes.
O primeiro passo, que seria a ministra do STF (Supremo Tribunal Federal) Cármen Lúcia pressionar a PGR a investigar o caso, foi dado. A ministra despachou sustentando o início das investigações porque, em tese, o caso pode conter “atos penal e administrativamente relevantes”, como: prevaricação, advocacia administrativa, violação de sigilo funcional, crime de responsabilidade e improbidade administrativa.
O segundo passo é mais complexo. Acontece que as diligências da investigação estarão a cargo da PF (Polícia Federal). E o atual diretor-geral da PF, Rolando Alexandre de Souza, que já foi secretário de Gestão e Planejamento da Abin, é tido como o braço direito de Alexandre Ramagem, diretor da Abin, que teria comandado os relatórios da agência para Flávio Bolsonaro.
Redação com Uol
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