Ministério da Defesa curte insulto a Bolsonaro no Twitter
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A conta oficial do Ministério da Defesa no Twitter curtiu uma publicação em que um internauta chama o presidente Jair Bolsonaro de “maior estelionatário eleitoral da história” e “filhão do peculato”. A mensagem também está acompanhada da #Abingate, fazendo referência a existência de relatórios produzidos pela Agência Brasileira de Inteligência para orientar a defesa do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) no caso das “rachadinhas”.
A postagem curtida pelo Ministério da Defesa elogia um discurso do deputado federal Kim Kataguiri (DEM-SP), feito no plenário da Câmara dos Deputados na última sexta-feira. A mensagem também afirma que Kataguiri “meteu o Kamehameha” em Bolsonaro. O termo está relacionado a um golpe desferido pelo protagonista do desenho animado “Dragon Ball” em cenas de luta.
No vídeo compartilhado por outra conta, e que acabou curtido pela Defesa, o deputado do Democratas, ex-apoiador de Jair Bolsonaro, fez uma série de ataques ao governo e à Flávio Bolsonaro, afirmando que “são quadrilheiros, corruptos e vagabundos”.
“Atenção ministro da Justiça: eu desafio Vossa Excelência, eu estou cometendo agora um crime contra a honra do presidente da República, para que fique registrado nos anais da Casa. Vagabundo, corrupto e quadrilheiro. Se tiver coragem, me processa que a gente vai discutir o mérito de cada uma dessas três acusações que eu faço ao presidente da República e ao filho do presidente da República no tribunal”, declarou o líder do MBL na Câmara.
Mais tarde, Kim Kataguiri foi ao Twitter e reafirmou os ataques, provocando o Ministro da Justiça, André Mendonça, a provar que ele estaria mentindo.
Bolsonaro é CORRUPTO, VAGABUNDO e QUADRILHEIRO.
Estou deixando isso aqui claro e bem registrado. Se estou mentindo e ferindo a “honra” do Presidente então peço que o Ministro da Justiça me processe e vamos discutir o mérito das acusações no tribunal.
— Kim Kataguiri 🇧🇷 (@kimpkat) December 18, 2020
A existência dos documentos foi revelada pela Revista Época. Segundo a reportagem, foram produzidos dois documentos, obtidos pelo colunista Guilherme Amado, e cuja autenticidade e procedência foram confirmadas pela defesa do senador. No material, Abin Abin detalha o funcionamento da suposta organização criminosa em atuação na Receita Federal (RFB), que, segundo suspeita dos advogados de Flávio, teria feito um escrutínio ilegal em seus dados fiscais para fornecer o relatório que gerou o inquérito das rachadinhas.
O Ministério da Defesa foi procurado pela reportagem para comentar o caso, mas até a publicação desta reportagem não havia emitido um posicionamento oficial.
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