Nome do candidato de Maia pode sair no sábado

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Foto: Najara Araujo/Câmara dos Deputados

Pressionado pelo avanço do líder do PP na Câmara, Arthur Lira (AL), sobre potenciais aliados, o presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), quer definir até amanhã o candidato do seu bloco para sucedê-lo.

O líder da Maioria na Câmara e relator da reforma tributária, Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), despontou como favorito para representar o grupo após o PSL sinalizar que o abrigaria para participar da disputa, mas o presidente do MDB, Baleia Rossi (SP), ainda está na disputa.

Correligionário de Maia, o deputado Elmar Nascimento (DEM-BA) insiste para que seja escolhido como candidato do bloco, mas esbarra nas pretensões do DEM de emplacar o senador Rodrigo Pacheco (DEM-MG) como possível sucessor do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP). Também estaria na mesa de negociações um eventual compromisso de indicar Elmar para a relatoria do Orçamento no ano que vem.

Após duas reuniões na casa do vice-presidente do PSL, Antônio Rueda, a ex-legenda do presidente Jair Bolsonaro decidiu apoiar Aguinaldo Ribeiro para concorrer ao comando da Câmara. Ainda não há definição, porém, se o grupo de seis partidos encabeçado por Maia – PSL, MDB, PSDB, DEM, Cidadania e PV – apostará as fichas na candidatura do deputado paraibano.

Ao Valor, o presidente nacional do PSL, Luciano Bivar (PE), afirmou que a legenda está disposta a abrigar Aguinaldo para a disputa. O líder da maioria não tem apoio de seu partido, que bancou a candidatura de Arthur Lira, também do PP, e que conta com o apoio do presidente Jair Bolsonaro e do governo.

Na avaliação de Bivar, Aguinaldo é um nome competitivo para a disputa por “ter bom trânsito na Casa e capacidade de articulação”, já que foi ministro das Cidades da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) e líder do governo do ex-presidente Michel Temer (MDB) na Câmara.

A disposição em “dar legenda” a Aguinaldo foi formalizada pelos cúpula do PSL em encontro que contou com a participação de Maia e de outros integrantes do bloco do deputado do DEM.

Para fazer a concessão, o PSL propôs que Aguinaldo migre para a legenda assim que houver janela partidária, em março de 2022. Esse compromisso deve complicar a situação do deputado e ele estaria exposto a eventuais retaliações dentro do PP. Ribeiro está há 30 anos no partido, é o presidente estadual na Paraíba e acabou de eleger pela sigla o prefeito da capital, João Pessoa. A irmã dele, a senadora Daniella Ribeiro (PP-PB), é um nome cogitado para o governo estadual.

Em conversas reservadas, Maia tem reconhecido que é preciso definir o nome que disputará o comando da Câmara pelo seu grupo para conter a ofensiva do líder do PP sobre partidos da oposição. Lira tem buscado interlocução com PT, PSB, PDT e PCdoB para angariar votos. Os petistas se reúnem hoje em São Paulo para debater essa eleição.

Interlocutores de Maia tem avaliado que a candidatura de Lira é competitiva por ter a máquina do governo ao seu lado. Nas negociações, ele tem ajudado com a liberação de emendas parlamentares para obras de prefeitos aliados em troca de apoio na eleição de fevereiro. Maia tem dito que a estratégia é “furada”, já que há pouco espaço no Orçamento para a liberação de recursos, mas as ofertas atraíram deputados do PSDB, PDT e PSB.

Lira recebeu a promessa de apoio da cúpula do PTB e do Pros, que negociavam com Maia, mas os líderes de bancadas dizem que, ainda que a maioria dos deputados das siglas apoie o parlamentar do PP, o martelo ainda não foi batido. No caso do PTB, por exemplo, a eleição do líder da bancada foi antecipada para substituir Pedro Lucas, aliado do atual presidente da Câmara. Mesmo com a articulação, Lucas teria continuado trabalhando para apoiar o nome indicado pelo presidente da Câmara. A interferência da direção nacional na bancada fez com que tendência seja que cada um do PTB vote como quiser, disseram petebistas.

Valor Econômico

 

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