Presidente de bares e restaurantes vê “desastre” no fechamento
Foto: EFE/EPA/CB
O anúncio de que São Paulo voltará para a fase vermelha do plano de combate ao coronavírus vai prejudicar ainda mais o setor de bares e restaurantes, um dos mais afetados pela pandemia. O presidente da Abrasel-SP (Associação de Bares e Restaurantes), Percival Maricato, diz que o setor está sendo punido injustamente.
“Para quem se programou para trabalhar nas festas de fim de ano, é um desastre. Aliás, é um desastre atrás do outro. O empresário montou estoque, contratou funcionário achando que poderia recuperar parte do prejuízo e agora vai de novo ser prejudicado”, afirma ele.
O que aconteceu? O governo de São Paulo anunciou hoje que todo o Estado voltará para a fase vermelha entre os dias 25, 26 e 27 de dezembro e 1, 2 e 3 de janeiro. Neste período, que coincide com as festas de Natal e Ano Novo, somente os serviços essenciais poderão funcionar. Bares e restaurantes só poderão funcionar no esquema de delivery e retirada.
O delivery não segura o movimento? De jeito nenhum, segundo Maricato.
Para Maricato, a proibição é injusta e inútil. “A culpa da pandemia estar crescendo não é do restaurante ou do bar. A lotação do transporte público ninguém resolve. Fala para o jovem voltar para casa, mais cedo. Existe um público que não é alcançado pela medida.”
Vai ter demissão? Quando São Paulo voltou para a fase amarela, reduzindo o horário de funcionário e capacidade, o setor já havia afirmado que haveria demissões. “Muitos empresários demitirão os funcionários que acabaram de contratar e fecharão devido ao fato que se tem menos prejuízo mantendo estabelecimentos fechados”, disse a Abrasel à época.
“O setor, onde 70% dos estabelecimentos não faturam sequer 50% do que alcançavam antes da pandemia, também estava esperançoso de melhorar sua performance neste final de ano, faturar o suficiente para pagar contas atrasadas, o 13ª salário, e se preparar para enfrentar mais um ano dificílimo, quando em plena recessão terá que pagar impostos atrasados, empréstimos bancários, manter funcionários em estabilidade, voltar a pagar alugueres sem descontos, entre outros custos, afirmou Joaquim Saraiva de Almeida, presidente do conselho administrativo da Abrasel.
Outros setores se manifestaram sobre a mudança? A Alshop e Ablos, entidades que representam lojistas de shoppings, ainda não comentaram a decisão.
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