Covas afirma que SP iniciará vacinação em massa
Foto: Alex Silva/Estadão Conteúdo
Bruno Covas (PSDB) tomou posse nesta sexta-feira (1º) em seu segundo mandato como prefeito da cidade de São Paulo.
Covas e o vice-prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), tomaram posse com mandato até 31 de dezembro de 2024. Foram empossados também 55 vereadores eleitos no pleito de 15 de novembro deste ano.
“As vozes que ecoaram das urnas são claras. Moderação, equilíbrio, respeito pela ciência, humildade e trabalho eficiente”, afirmou o prefeito reeleito em seu discurso de posse.
Covas disse que vai “combater o negacionismo e o vírus da intolerância”. “Política não é terreno para intolerantes, nem para lacradores de redes sociais. Política é a arte de fazer junto, de construir pontes para o futuro”, discursou.
“As vacinas vão chegar e a nossa cidade está pronta para vacinar em massa”, completou o prefeito reeleito.
A pandemia tamém foi assunto em discursos tanto da base quanto da oposição. Ao abrir a sessão, o vereador reeleito Eduardo Suplicy (PT), escolhido para comandar a sessão de posse, defendeu a continuidade do auxílio emergencial e propôs uma rede nacional de vereadores em prol do pagamento de um auxílio.
Em sua fala de posse, o vice-prefeito Ricardo Nunes disse que a assistência social e as políticas de educação e saúde serão prioridades da gestão. Nunes citou especificamente o desafio de garantir o atendimento de saúde a todos os paulistanos que forem infectados com a Covid-19.
Tanto vereadores da oposição, como PT e PSOL, quanto os próprios Bruno Covas e Ricardo Nunes defenderam a necessidade de uma vacinação rápida e em larga escala na cidade de São Paulo.
A sessão, que inicialmente seria inteiramente presencial, aconteceu parte in loco e parte à distância pela internet em razão da pandemia do novo coronavírus.
Apesar disso, foi mantida a regra que o vereador mais velho — no caso, Suplicy, aos 79 anos — conduzisse a sessão presencialmente.
O vereador do PT colocou para secretariá-lo na sessão o vereador Milton Leite (DEM), aliado de Covas e favorito para presidir a Câmara Municipal. Leite chamou os vereadores um a um para jurarem o termo de posse.
Um dos que teriam direito a vaga, Eduardo Tuma (PSDB) abdicou do mandato. Presidente da Câmara nos últimos dois anos, Tuma foi indicado para ser conselheiro do Tribunal de Contas do Município (TCM) e, portanto, desistiu de assumir mandato como vereador.
No lugar de Tuma, foi empossado o primeiro suplente do PSDB, Gilson Barreto.
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