Ativista iraniana teme deportação do Brasil

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Foto: Fabiano Maisonnave – 15.fev.2021/Folhapress

Por mais de 15 anos, a ativista e cinegrafista iraniana Mahnaz Alizadeh militou em favor dos direitos da mulher. Nesse período, esteve presa, sofreu ameaças e, recentemente, viu a sua mentora, a advogada Nasrin Sotoudeh, ser condenada a 38 anos e 148 chicotadas. Traumatizada, decidiu emigrar para o Canadá, mas acabou em uma cela superlotada e controlada pela facção criminosa PCC, em Rio Branco, no Acre. ​

O futuro de Alizadeh, 35, tem mobilizado o mundo do cinema. O diretor norte-americano Jeff Kaufmann, que acaba de lançar um elogiado documentário sobre Sotoudeh, revelou que Alizadeh foi uma dos cinegrafistas que se arriscaram a filmar a advogada sem autorização do governo. Ele a incluiu nos créditos “para que a Justiça brasileira entenda que ela pode ser presa, torturada (e possivelmente morta) caso seja deportada ao país de origem”.

Redação com Folha

 

 

 

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