Pela quebra das patentes das vacinas
Foto: Carl de Souza/AFP/Reprodução
O ex-deputado Miro Teixeira, de volta ao PDT, defende a quebra das patentes de vacinas contra a Covid-19 por considerar que se trata de uma questão não só humanitária, mas de abrangência planetária.
Miro sugere um estudo para tornar a vacina patrimônio mundial em face da gravidade da pandemia. Não se trata de ignorar os pesados investimentos de empresas, instituições e governos na produção, mas de uma engenharia que viabilize o ressarcimento aos investidores através de um fundo internacional e prazos razoáveis.
O Instituto da Brasilidade, centro de estudos e debates sobre as principais questões nacionais, dirigido por Darc Antonio da Luz Costa e Carlos Saboia Monte, do qual faz parte o ex-decano do Congresso Nacional, já está debruçado sobre a proposta, que tem como lema “Vidas Importam”.
Miro acha que o governo federal deveria ter a iniciativa até como uma forma de reparar os erros cometidos em todo o processo de combate à pandemia e a sugestão vem mostrar que o conceito de fazer oposição não se aplica a uma questão grave e humanitária.
Ao Capital Político, Miro sustentou que o Brasil, sempre uma referência em produção de vacinas e de sua aplicação em massa, ficou para trás e precisa ter o direito de produzir aqui o antídoto à Covid-19. “Assim como todos os países”, afirmou.
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