Senado teme atuação de Bia Kicis nas relações exteriores
Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado
O Palácio do Planalto acompanha de perto as articulações para escolha não só dos presidentes das comissões de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara e do Senado como de outros colegiados das duas Casas.
Uma das preocupações de integrantes do governo, nos bastidores, tem sido com a provável indicação da senadora Kátia Abreu (PP-TO) para a presidência da Comissão de Relações Exteriores do Senado.
O temor é de que a senadora dificulte a aprovação de nomes indicados pelo presidente Jair Bolsonaro para embaixadas e missões diplomáticas. Uma das funções da comissão é justamente sabatinar os indicados.
Em dezembro do ano passado, Kátia articulou a rejeição, no plenário do Senado, da indicação do diplomata Fábio Marzano para delegado permanente do Brasil na missão da ONU em Genebra.
À CNN, a senadora, que é crítica à gestão do chanceler Ernesto Araújo, afirmou que não pretende assumir o cargo para perseguir o governo. “Minha posição sempre é construir. Agora, não sou capacho, nem encabrestada”.
Kátia disse que pretende atuar pelo bem do país e em conjunto com os demais membros da comissão. “Se estou colocando medo em alguém, paciência. Não sou irresponsável nem imatura”, declarou.
Procurado oficialmente, o Palácio do Planalto disse que não comentaria. Já o Itamaraty afirmou à CNN que a definição do comando das comissões é uma questão “interna corporis” do Senado.
“O Itamaraty pauta-se, permanentemente, pelo propósito de trabalhar de maneira construtiva e coordenada com o Congresso Nacional”, disse o Ministério das Relações Exteriores em nota.
Na Câmara, a Comissão de Relações Exteriores tem sido objeto de desejo da ala bolsonarista do PSL, que comandou o colegiado até aqui, por meio do deputado Eduardo Bolsonaro.
Para este ano, os bolsonaristas querem a presidência da comissão para indicar o deputado Luiz Philippe de Orleans e Bragança (PSL-SP).
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