Bolsonaro fez Brasil virar “ameaça sanitária global”

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Foto: Andre Coelho / AFP

Assim que uma célula é infectada no corpo humano, o vírus começa a se multiplicar criando novos agentes infecciosos. Ocasionalmente, essa multiplicação gera pequenos erros nas cópias genéticas, as mutações. Os cientistas rastreiam as mutações à medida que são transmitidas através de uma linhagem, que é um ramo da árvore genealógica viral. Com o novo coronavírus, não é diferente. As mutações acontecem o tempo todo, e a grande maioria não faz muita diferença.

O sars-CoV-2 já tem 800 linhagens diferentes desde que foi mapeado pela primeira vez, em janeiro de 2020. Se uma dessas centenas de mutações se acumula em uma linhagem, os vírus podem desenvolver diferenças nítidas em como funcionam. Essas linhagens passaram a ser conhecidas como variantes. E, isso, pode se tornar perigoso.

O vírus está sempre procurando oportunidades para as mutações que cria. Para isso, ele precisa de ambiente propício para a transmissão e abundância de receptores. Isso pode ocorrer em um ambiente fechado lotado, como uma igreja, uma casa de show ou até um estádio de futebol. No Brasil, uma cidade no coração da Floresta Amazônica se tornou celeiro propício para uma mutação do novo coronavírus que tem colapsado o sistema de saúde do país e colocou o mundo em alerta com o Brasil.

Nos últimos meses, em terras brasileiras, o sars-CoV-2 acumulou 17 mutações até se tornar a P.1. “A ocorrência de uma mutação é um acaso. É como saber quando vai cair um avião. Só sabemos que, quanto mais estiverem voando, mais chances têm de cair. São sucessivos acontecimentos que fazem com que a mutação ocorra, mas, uma vez acontecendo, a força da seleção faz com que cresça e transmita mais”, afirmou a imunologista e pesquisadora Ester Sabino, do Instituto de Medicina Tropical da Universidade de São Paulo (USP).

A cepa amazônica do novo coronavírus foi identificada no final de 2020, em Manaus, e pode ter colaborado para o segundo colapso do sistema de saúde do Amazonas, ocorrido entre dezembro e janeiro. Especialistas acreditam que ela pode estar associada ao aumento de casos, mortes e internações que levaram o país a alcançar o pior momento da pandemia até agora. Na quarta-feira 10, 2.394 pessoas morreram em 24 horas. O Brasil, hoje, é o país onde mais se morre em decorrência da Covid-19. Treze estados brasileiros e o Distrito Federal estão em situação crítica, com taxa de ocupação das Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) superior a 80%. Pelo menos 4.352 pessoas aguardavam por um leito de atendimento em hospitais do país — 2.257 delas estavam na fila da UTI.

Época

 

 

 

 

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