Possível nova ministra da Saúde sofreu ataques de Eduardo Bolsonaro
Foto: Evaristo Sá/AFP
Sob novo ataque de bolsonaristas desde que passou a ser cotada para o Ministério da Saúde, a médica Ludhmila Hajjar, professora da Faculdade de Medicina da USP, faz parte do grupo de pesquisadores criticado pelo deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) em abril do ano passado em uma publicação no Twitter.
Na época, os pesquisadores divulgaram que, pelas conclusões preliminares de seu estudo, não era possível afirmar que a cloroquina fizesse diferença no tratamento contra a Covid-19.
Eduardo afirmou que o estudo foi feito para “desqualificar a cloroquina” e compartilhou um texto que relacionava os pesquisadores ao PT. “Os responsáveis são do PT. Mas isso é pura coincidência, claro…”, completou.
Estudo clínico realizado em Manaus pra desqualificar a cloroquina causou 11 MORTES após pacientes receberem doses muito fora do padrão.
Este absurdo deve ser investigado imediatamente.
Os responsáveis são do PT. Mas isso é pura coincidência, claro…https://t.co/qqWPwoO3FU
— Eduardo Bolsonaro🇧🇷 (@BolsonaroSP) April 17, 2020
Redação com Folha