Twitter tem regras confusas sobre desinformação

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Foto: Dida Sampaio/Estadão Conteúdo

O Twitter publicou um aviso em uma postagem do deputado Eduardo Bolsonaro, filho do presidente da República. “Esta mensagem viola as regras da plataforma ao distribuir informações que causam dano potencial a respeito da COVID-19.” Não é a primeira vez que a rede atua sobre mensagens da família. Na virada do mês, retirou do ar dois tuítes do próprio presidente. No domingo, porém, Eduardo publicou outro tuíte dizendo que “várias cidades matam seus cidadãos seguindo a ciência”. No dia 3, seu pai afirmou que o “fecha tudo” é responsável por desemprego e fome.

Ao interferir no que postam vez por outra família, parlamentares e influenciadores bolsonaristas, o Twitter demonstra não ter qualquer consistência na aplicação de suas regras. Às vezes pode dizer que isolamento social não funciona. Outras vezes, não pode — e o que diferencia uns casos de outros não está claro. Se a política de controle não controla toda desinformação, fica parecendo uma ação de relações públicas. É a empresa acenando que às vezes atua na esperança de que convença de que atua sempre.

Na segunda-feira, o jornal britânico The Guardian apresentou a documentação levantada por Sophie Zhang, uma analista demitida em setembro pelo Facebook. Ela mostrou justamente isto: até 2020, a rede de Mark Zuckerberg resolvia casos ligados a desinformação política em países nos quais complacência causa danos à imagem da companhia. Em outros países — incluindo países latino-americanos —, ignorava o problema.

O Facebook não tem qualquer relação com o Twitter — são, porém, duas redes sociais americanas cujas sedes estão distantes apenas alguns quilômetros uma da outra, entre Menlo Park e San Francisco. E a desinformação permanece sendo um problema em todo o mundo. No Brasil, quando se trata da pandemia, nasce no Palácio do Planalto e é pelas redes sociais que se espalha. E é desinformação do tipo que mata. Só o Vale do Silício tem como combater. Tratar como marketing não ajuda.

O Globo 

O blogueiro Eduardo Guimarães foi condenado pela Justiça paulista a indenizar o governador João Doria em 20 mil reais. A causa foi um erro no título de matéria do Blog da Cidadania. O processo tramitou em duas instâncias em seis meses DURANTE A PANDEMIA, com o Judiciário parado. Clique na imagem abaixo para ler a notícia

Quem quiser apoiar Eduardo e o Blog da Cidadania pode depositar na conta abaixo.

CARLOS EDUARDO CAIRO GUIMARÃES
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AGÊNCIA 0001
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CPF 100.123.838-99

Eduardo foi condenado por sua ideologia. A ideia é intimidar pessoas de esquerda. Inclusive você. Colabore fazendo um ato político, ajudando Eduardo com qualquer quantia.