CPI acaba de pedir quebra de sigilos de Wajngarten
Foto: Edilson Rodrigues
As contradições entre a entrevista que o ex-secretário de comunicação do governo federal Fábio Wajngarten deu à Veja e as declarações dele na CPI da Covid levaram o senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) a pedir a quebra dos sigilos telefônico e telemático de Wajngarten. O pedido será protocolado ao final do depoimento de Wajngarten.
O senador quer saber, afinal, se Wajngarten diz a verdade aos senadores sobre a atuação de Bolsonaro e de Eduardo Pazuello na demora em comprar a vacina da Pfizer. Na entrevista, o ex-secretário atribuiu a demora à incompetência de Pazuello. Mas na CPI, ele evitou criticar o ex-colega.
Na entrevista, ele disse também que informou Bolsonaro sobre as negociações que fazia com a Pfizer, no segundo semestre do ano passado, e que o presidente o autorizou a seguir nas conversas. Na CPI, ele negou que tenha agido com o aval de Bolsonaro.
Outra providência adotada pela comissão para tentar esclarecer as contradições entre o que Wajngarten disse à Veja e o que está dizendo no Senado nesta quarta-feira foi requisitar à revista os áudios da conversa com o ex-secretário.
“Parlamentares estão acostumados a falar, mas a CPI serve para ouvir. No caso do Wajngarten e de outros, vai ser preciso ‘ouvir’ também o que falam os dados das comunicações deles”, afirmou o senador Vieira.
As contradições irritaram também o relator da CPI, Renan Calheiros, que chamou Wajngarten de mentiroso e sugeriu que pediria a sua prisão.
A sessão da CPI chegou a ser interrompida em razão das discussões entre os senadores e o ex-secretário de comunicação. Durante o intervalo, Renan e o vice-presidente Randolfe Rodrigues (Rede-AP) alertaram Wajngarten para que ele dissesse a verdade, sob pena de ter a prisão pedida. Quando a sessão foi retomada, o presidente da CPI, Omar Aziz, também alertou Wajngarten sobre o risco de ser preso caso ficasse constatada alguma mentira.
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