Pazuello busca criminalista para depor na CPI

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Foto: Pedro Ladeira/Folhapress

O ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello chamou o advogado criminalista Zoser Hardman para ajudar na sua estratégia de defesa na CPI da Pandemia.

O advogado tem experiência em tribunais de júri e na defesa de investigados pelo Ministério Público e pela polícia. Na lista de clientes estão Salvattore Cacciola e acusados de integrar milícias no Rio de Janeiro.

Hardman também foi assessor especial do Ministério da Saúde. Chegou à pasta na gestão Nelson Teich e acabou ficando quando Pazuello o sucedeu. Esse foi um dos critérios pelos quais Pazuello o escolheu: ele vivenciou de perto toda a passagem dele na pasta.

Hardman já vem atuando nos bastidores na estratégia jurídica da CPI. As orientações que ele tem dado a Pazuello se baseiam em um tripé: dar respostas curtas, não cair em provocações e evitar nas respostas dar munição para os senadores na réplica.

A ideia de Pazuello ao trazer o criminalista foi atrair alguém de fora do governo que pudesse focar exclusivamente na sua defesa, uma vez que há a avaliação dentre interlocutores do ex-ministro que a Advocacia-Geral da União (AGU), a quem o governo delegou a sua defesa, acaba fazendo uma defesa mais ampla e com prioridade para defender o governo como um todo.

Fontes asseguram que não há pagamento no serviço.

Tanto que deverá haver uma mudança no advogado da União responsável por Pazuello. Tercio Issami, adjunto do advogado-geral da União, André Mendonça, continuará a coordenar a defesa do governo na CPI, mas Diogo Palau, que cuida, por exemplo, da defesa de Pazuello na ação promovida pelo Ministério Público Federal do Amazonas e no inquérito aberto pelo STF (Supremo Tribunal Federal), dará atenção mais exclusiva ao ex-ministro na CPI.

Deverá ser ele, e não mais Issami, a acompanhar Pazuello na CPI no dia 19 de maio.

 CNN Brasil

 

 

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