Pazuello se diz perseguido
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Mesmo sem precisar abrir a boca quando não quiser, Eduardo Pazuello vem se preparando para a CPI da Covid recolhendo documentos dos seus tempos de ministro. Encontrou dificuldades para obtê-los até no Minitério da Saúde que comandou até há março.
Pazuello tem também reclamando de abandono. De acordo com interlocutores recentes, tem mostrado um humor instável e se queixado de que pode virar o bode expiatório dessa crise — logo ele, que estava cumprindo uma missão. Repete todo o tempo que é um general e que virar ministro foi uma missão dada a ele.
A grande interrogação do governo é se Pazuello, um conhecido pavio curto, aguentará calado as provocações que os senadores farão certamente.
Essa resposta vale US$ 1 milhão. Nem generais que o conhecem de perto arriscam uma resposta. Provocações que já seriam feitas normalmente, surgirão na quarta-feira na forma de perguntas ainda mais contundentes para que o silêncio de Pazuello fique mais eloquente.