Pfizer vai estudar efeito da vacina em grávidas

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Foto: Reprodução/VEJA

A Pfizer anunciou nesta terça-feira, 25, o início de um estudo realizado no Brasil que busca avaliar a segurança e eficácia da vacina contra Covid-19 em mulheres grávidas. No total, 200 gestantes brasileiras, com idade a partir de 18 anos, entre a 24ª e a 34ª semanas de gestação, irão integrar o ensaio mundial da fase 2/3 que teve início em fevereiro, totalizando aproximadamente 4.000 mulheres.

“Trata-se de mais uma etapa importante no combate à Covid-19. As mulheres grávidas têm um risco aumentado de complicações e de desenvolver a forma grave da doença. É muito importante reunirmos evidências sobre segurança e eficácia da vacina para este grupo, pensando no binômio mamãe e bebê”, disse a diretora médica da Pfizer Brasil, Márjori Dulcine, em comunicado.

No Brasil, os centros que conduzirão o estudo, e serão responsáveis pela seleção das voluntárias elegíveis, são: Centro Multidisciplinar de Estudos Clínicos (Cemec), em São Bernardo do Campo (SP); CMPC Pesquisa Clínica, em Sorocaba (SP); Hospital de Clínicas de Porto Alegre, em Porto Alegre (RS); e a Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais, em Belo Horizonte (MG).

O estudo avaliará a segurança, a tolerabilidade e a imunogenicidade de duas doses da vacina ComiRNAty, administradas com 21 dias de intervalo. O levantamento também avaliará a segurança nos bebês e a transferência de anticorpos potencialmente protetores da mãe para o filho. Os recém-nascidos serão monitorados até aproximadamente os 6 meses de idade.

Atualmente, a vacina da Pfizer-BioNTech é uma das opções autorizadas pelo Ministério da Saúde para o uso em gestantes e puérperas com comorbidades no Brasil. Além dela, a CoronaVac também pode ser usada. Estudos realizados nos Estados Unidos mostram que a vacina é segura em gestantes.

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