Senadores esperam Pazuello com “sangue nos olhos”

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Foto: Coluna Guilherme Amado

A orelha de Eduardo Pazuello ardeu ontem no “Filhos de Otto e Tasso”.

Assim é chamado o grupo de WhatsApp que reúne os senadores de oposição na CPI da Pandemia, onde é discutido cada passo da comissão.

A ida de Pazuello a manifestações no Rio de Janeiro para apoiar Jair Bolsonaro foi vista como uma provocação, um deboche, enquanto o país chega a 450 mil mortos.

O general da ativa discursou do alto de um carro de som em frente ao Monumento dos Pracinhas, na Zona Sul do Rio, e esteve ao lado de Bolsonaro ao fim do passeio com motociclistas de manhã.

Com isso, a reconvocação será aprovada sem dificuldade.

Mas, de acordo com um integrante do “Filhos de Otto e Tasso” — uma homenagem aos dois senadores mais velhos integrantes da CPI, Otto Alencar, do PSD da Bahia, e Tasso Jereissati, do PSDB do Ceará —, Pazuello, o retorno vai ser ainda mais quente.

Metrópoles