Auxiliar de Pazuello envolvido em superfaturamento é acusado por caos no AM
Foto: Sandro Pereira/Fotoarena/Agência O Globo
O tenente-coronel Alex Lial Marinho, ex-auxiliar de Eduardo Pazuello, já estava na mira da CPI da Covid desde abril, antes de aparecer como figura central do contrato firmado pelo Ministério da Saúde para aquisição da vacina indiana Covaxin.
O militar era alvo de um requerimento protocolado por Otto Alencar (PSD-BA). O senador queria esclarecimentos sobre a crise de oxigênio hospitalar em Manaus em janeiro, sobre a qual Marinho teria ingerência. A intenção também era tratar da troca de lotes de vacinas repassadas ao Amazonas e Macapá em fevereiro.
A oitiva passou dois meses sem ser votada. Agora, com o relato de que Marinho teria exercido “pressão atípica” no trato da Covaxin, a comissão determinou, à toque de caixa, que ele compareça para depor e, também nesta nesta quarta-feira, quebrou seus sigilos fiscal, bancário, telefônico e telemático.
Desde junho de 2020, Marinho era coordenador-geral de Aquisições de Insumos Estratégicos para Saúde. Ele seria um dos integrantes da pasta de Pazuello incumbidos de solucionar o apoio logístico solicitado pela White Martins, fornecedora de oxigênio, em relação ao Amazonas.