Carla Zambelli estipula limite para apoio a Bolsonaro

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Foto: Pedro Ladeira/Folhapress

A deputada federal Carla Zambelli (PSL-SP), 40, em sessão da Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Câmara dos Deputados, que preside, foi chamada de “Zambella” por um equívoco do colega Coronel Chrisóstomo (PSL-RO), o que arrancou risadas de todos.

“Obrigada pelo Zambella, bem melhor do que os outros apelidos que eu estou tendo ultimamente, viu?”, devolveu a deputada, acompanhada, nesta terça-feira (29), de sua cadela Pituca no plenário.

Capacho, insegura, puxa-saco, engraxa botas e vassala foram termos usados para descrever um comportamento de submissão ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido) de uma parlamentar que retira a máscara para imitá-lo, forma sua tropa de choque na CPI da Covid e apaga tuítes sobre o caso Covaxin.

“A única forma de eu abandonar o presidente Bolsonaro é se eu souber que ele roubou”, diz em entrevista à Folha. “Por mais que eventualmente esse presidente cometa erros, as pessoas estão vendo que esse presidente tem boa intenção.”

Zambelli diz ainda que o líder do governo, Ricardo Barros (PP-PR), deve ser investigado pela contrato da Covaxin e que o governo fará “todo o possível para investigar quem quer que seja”.

Em busca de reforçar seu bolsonarismo, a outrora organizadora da fila do banheiro nas manifestações pelo impeachment de Dilma Rousseff (PT) é agora papagaio de pirata nas entrevistas do presidente —do qual diz discordar em certos pontos, mas não revela quais.

Foi em uma dessas ocasiões, no interior de São Paulo, que testemunhou Bolsonaro mandar uma repórter calar a boca, no último dia 21. A deputada diz que o ataque não tem a mesma dimensão do machismo sofrido por ela.

Na semana passada, o presidente da CPI, senador Omar Aziz (PSD-AM), resgatou uma insinuação de que a deputada teria sido prostituta na Espanha. Seu currículo no LinkedIn, porém, tem depoimentos de colegas da consultoria onde trabalhou no país.

Folha de S. Paulo

 

 

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