CBF considera Caboclo um “homem bomba”

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Foto: Lucas Figueiredo/CBF

O alto comando da CBF está aliviado por Rogério Caboclo ter sido afastado da presidência da entidade, diminuindo assim a torrente de desgaste que sua presença na ribalta trazia.

Mas ao mesmo tempo os diretores pretendem mandar sinais de que ele não foi esquecido. E o motivo não é solidariedade cristã, amizade ou gratidão. Mas temor. Caboclo é dono de segredos da cartolagem do futebol brasileiro.

Na condição de presidente da CBF sabe exatamente a quem ajudou, que negócios foram feitos e, sobretudo, de que modo — não só em sua gestão, como na de seu antecessor, Marco Polo Del Nero, de quem foi diretor financeiro.

Há medo, portanto, que Caboclo vire um homem-bomba. A interlocutores o presidente afastado tem dito, no entanto, que esta não é sua intenção. Aparentemente, não caiu sua ficha de que sua antiga diretoria quer distância dele.

O fato é que Rogério Caboclo foi abandonado no domingo. Ao contrário do que imaginava, foi descartado antes da reunião que havia marcado para segunda-feira na CBF, quando tentaria ao menos tomar suas últimas decisões no cargo de presidente da CBF antes de ser afastado — uma delas, trocar quase toda a diretoria.

 O Globo