CPI quer confiscar o passaporte de Wizard
Foto: Miguel SCHINCARIOL / AFP
Os integrantes da CPI da Covid não vão aceitar passivamente às tentativas do empresário Carlos Wizard de não depor presencialmente amanhã, conforme convocação feita há duas semanas.
Decidiram entrar na Justiça com um pedido de apreensão do passaporte de Wizard, baseado no que consta do artigo 218 do Código de Processo Penal (que diz o seguinte: “de, regularmente intimada, a testemunha deixar de comparecer sem motivo justificado, o juiz poderá requisitar à autoridade policial a sua apresentação ou determinar seja conduzida por oficial de justiça, que poderá solicitar o auxílio da força pública.”).
Hoje, os advogados de Wizard, acusado de integrar o gabinete paralelo, que assessorava Jair Bolsonaro em questões relativas à Covid, foram ao STF e pediram um habeas corpus para que o empresário não compareça amanhã ao depoimento na CPI da Covid.
Se não for dispensado da oitiva, sua defesa pede que o depoimento seja dado via videoconferência, além de ter o direito ao silêncio. A decisão sobre esses pleitos será do ministro Luís Roberto Barroso.